
terça-feira, 4 de novembro de 2008
O preço de uma verdade

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Achei interessante colocar aqui...
Jornalismo ou Literatura?
O que José Saramago, Gabriel Garcia Márquez e Norman Mailer têm em comum?
Resposta: os três têm, ou tiveram, uma dupla militância no jornalismo e na literatura.
Nos dias de hoje, em que a informação mais utilitária e objetiva migrou para a internet, o texto com estilo literário voltou a ocupar espaço em jornais e revistas.
E aí fala que a Bravo! "seguindo essa tendência", procura dar espaço pra estilistas do texto, e que o autor da matéria comentada era um exemplo.
Será que é uma tendência que vai realmente se concretizar e ocupar seu espaço nos jornais e revistas?
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O universo dos blogs
Por Luis Nassif em 25/9/2007
O fenômeno dos blogs veio para ficar. Nos últimos dias participei de três seminários para discutir o tema. Há quem considere os blogs apenas uma forma de jornalismo se valendo de novas tecnologias. Na verdade, trata-se de uma mudança fundamental na forma de fazer jornalismo.
O jornalismo tradicional obedece a uma espécie de linha de produção com responsabilidades diluídas. Começa com a pauta. O chamado "aquário" (direção) planeja algumas matérias, o pauteiro de cada editoria consolida as sugestões e apresenta as suas.
Em geral se tem um pauteiro por editoria. Ele lê os jornais, recebe os releases das assessorias de comunicação, recebe a relação de eventos programados para o dia, das diversas sucursais.
A partir daí seleciona as pautas. A pauta é um roteiro a ser seguido pelo repórter. Contém algumas perguntas básicas, algumas orientações genéricas ou específicas e o nome de fontes a serem consultadas. Como o pauteiro é grande, mas não é dois, as questões quase sempre são genéricas e as fontes quase sempre são as mesmas.
A pauta é entregue para o repórter, em geral jornalista iniciante. Sem experiência na matéria, em apenas um dia terá que conseguir falar com a fonte, perguntar-lhe sobre o tema em geral (para entender do que está falando) e formular as perguntas solicitadas.
O repórter volta para a redação, entrega a matéria para o redator, que revisará o texto e eliminará erros mais evidentes.
Finalmente a matéria é paginada, cabendo ao editor fazer a manchete. Muitas vezes a matéria sai do "aquário" com determinado enfoque. O repórter, em contato com a notícia, apura visões distintas. Para manter o enfoque original, em muitos jornais haverá manchetes que não reproduzem fielmente o texto. Em parte devido à pressa do fechamento; em parte para atender às solicitações do "aquário".
Conceito ampliado
Nos blogs jornalísticos, o jogo é diferente. O blogueiro coloca uma nota. Os leitores entram comentando. Muitas vezes meramente para externar sua opinião. Outras vezes, trazendo informações adicionais, questionando o enfoque escolhido. São milhares de pessoas espalhadas por várias localidades. Dependendo do ambiente criado poderá haver uma riqueza e rapidez informações imbatível. Dependendo do ambiente, informações incorretas ou injuriosas.
No estágio atual, há muita catarse nos blogs. Em parte provocado pelas possibilidades abertas pelo novo "brinquedo". O leitor médio ganhou direito ao consumo nos anos 1970, ao voto nos anos 1980, à opinião, nos anos 1990, mas ainda de forma estática – enviando cartas aos jornais ou, através de pesquisas, induzindo o jornal a dar o que ele deseja. Com a internet, ele passa a ser voz ativa no processo. Pode opinar diretamente, sem intermediários.
No primeiro momento, o abuso faz parte do jogo. Depois, o sistema amadurece como um todo.
A próxima etapa da internet e do sistema de blogs será a ampliação do conceito de comunidades – que hoje já existe em portais tipo Orkut. Comunidades de estudiosos, ou de empresas se juntarão no mesmo ambiente, trocando informações, produzindo informações e fazendo negócios.
Pesquisa Ibope
Segundo dados do Ibope, a maior parte dos leitores de blogs jornalísticos está na faixa etária superior a 30 anos. Os leitores mais novos freqüentam mais blogs não-jornalísticos. E buscam informações de uso prático, como ferramentas de hacker, relacionamento, trocas de músicas etc. Por isso a idéia de que os blogs jornalísticos ainda são, no fundo, extensão do colunismo nos jornais.
Fim do jornal?
A idéia de que a internet vai substituir os jornais é falsa, segundo consenso dos debatedores de evento promovido pela Lew Lara Propaganda. Como lembrou o professor Carlos Chaparro, jornal não é meramente o que sai publicado em papel. Um jornal é uma instituição, com personalidade própria, leitores, formas de tratar a informação. O fato de sair em forma impressa ou digital é detalhe, não o essencial.
Credibilidade dos blogs
Questionou-se a questão das informações não-identificadas, ou dos spams que circulam pela internet. Ou mesmo de blogs falsos, como alguns criados para iludir a opinião pública. Nos Estados Unidos, por exemplo, fez sucesso um blog que era feito por um Steve Job (o criador da Apple) falso. Esse caos faz parte do jogo inicial. Com o tempo o próprio público irá criar âncoras de opinião, onde se escudar.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Apurar pra quê?
A Wikipedia descreve o ato de apuar como "etapa do processo da produção jornalística no qual se busca informações que podem ou não ser empregadas no texto final. A apuração é normalmente associada a matérias, mas qualquer conteúdo jornalístico exige alguma apuração.Ir até o local dos acontecimentos, buscar documentos, entrevistar fontes, ou realizar pesquisas de qualquer tipo são os métodos de apuraração. No caso das matérias jornalísticas, a pauta pode ser considerada o ponto de partida da apuração. No caso dos veículos impressos, o que sucede a apuração é a redação e, idealmente, a confirmação das informações apuradas".
Essa explicação gigantesca fala da apuração como prática jornalística, mas nada fala da falta dela durante o processo. A publicação de uma informação errada pode ser responsável por um estrago sem volta. Quem não se lembra do caso da escola infantil?
Mas essa enrolação toda é só para indicar a leitura de uma entrevista feita com o jornalista Caco Barcelos, que por trabalhar com jornalismo investigativo ( na minha opinião, termo redundante já que todo jornalismo carece de investigação. Mas isso é tema pra outa conversa!) sabe bem da importância da aupração. A entrevista foi feita pela Revista PJ:Br em julho deste ano. Para ler é só acessar este link aí :http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/entrevistas10.htm
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Alternativas
Adaptação da mídia impressa
O editor do Observatório da Imprensa Online, Luiz Egypto, fala dos desafios criados à mídia impressa após o advento do jornalismo na internet.
Egypto:
- Cinco anos atrás, no estouro da bolha pontocom, os executivos de mídia quebravam a cabeça para descobrir qual seria o modelo econômico do jornalismo na internet. Hoje, com a crescente consolidação dos meios digitais, a pergunta que se faz é outra: qual será, daqui a cinco anos, o modelo econômico do jornalismo impresso?
O jornalismo está mudando em função da crescente simbiose das mídias. E muito embora o jornal em papel seja insubstituível, por motivos vários, alguns deles correrão sérios riscos de sobrevivência caso não se adaptem aos novos tempos.
O desafio é grande. Alguns dos diários mais importantes do mundo já trabalham na fusão de suas redações “de papel” com as de internet. Mas a questão que ainda assalta a todos diz respeito a como gerar valor a partir dos conteúdos oferecidos na Web.
Na economia digital, quanto maior o número de utilizadores, a um custo próximo do zero, maior o valor do produto ou serviço. Por enquanto parece difícil entender isso. E os próximos anos prometem fortes emoções para a imprensa.
texto retirado de: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/oinoradio.asp?id={301C7B19-8074-4EEA-9915-F78B165DB3FE}&data=200512
Resolvi então procurar quais foram algumas alternativas que surgiram e coloquei aqui as que eu considerei mais interessantes...
Retiradas de: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/net_arquivo.asp?edi_i=350&edi_f=359
CNN Pipeline
CNN na rede O novo serviço de vídeo da CNN chamado Pipeline conta com quatro canais de
vídeo com conteúdo pago noticioso exclusivo na web. O serviço tem como público alvo as pessoas
que estão em escritórios e não têm uma televisão por perto. Com isso, a emissora segue sua
estratégia de construir uma "CNN web", disponibilizando vídeos ao vivo, arquivos e clipes das
notícias. Para os internautas usarem o CNN Pipeline, os assinantes precisarão fazer um download
de um video player. Por enquanto, é possível assistir a uma demonstração gratuita. Em inglês.
Google news em português
A versão em português do serviço de notícias online do Google, o Google News, coleta notícias de
mais de 200 veículos online do Brasil e de Portugal, que são atualizadas a cada 15 minutos. As
matérias são separadas nas editorias de Saúde, Entretenimento, Esportes, Ciência e Tecnologia,
Negócios, Brasil e Internacional. O internauta pode optar por criar um layout personalizado, de
acordo com os assuntos e editorias de seu maior interesse, e por receber atualizações via e-mail
sobre os assuntos definidos por ele.
Newsacademic
Jornal internacional para crianças O Newsademic é direcionado às crianças e àqueles que estão
estudando inglês como língua estrangeira. O jornal tem como objetivo educar e informar sobre
temas internacionais do dia-a-dia. O Newsademic é distribuído por e-mail a cada quinze dias e
pode ser lido na tela ou impresso. Não são publicados anúncios, nem artigos sobre televisão,
esportes, jogos, ou cultura popular. O foco é nos eventos internacionais que afetam o mundo em
que vivemos. Os países que aparecem nas matérias são mostrados em um mapa mundial. O
jornal é exclusivo para assinantes, mas um exemplar gratuito pode ser visto em seu sítio. Em
inglês.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
A cauda longa do jornalismo
Explicações feitas, falaremos do texto em si. Em A cauda longa do jornalismo, João Carlos Rebello Caribé tenta de uma maneira sucinta fazer um panorama do jornalismo da atualidade. Para isso, ele se apóia em diversos trabalhos, entre eles o livro A Cauda Longa do americano Chris Anderson. Só para adiantar um pouco o assunto o tema central do artigo é o debate entre novo jornalismo X a credibilidade do jornalismo tradicional. Fica aí a dica de leitura de um texto que apesar de parecer um pouco superficial toca em um assunto importante.
Artigo na íntegra:http://www.jornalistasdaweb.com.br/index.php?pag=displayConteudo&idConteudoTipo=2&idConteudo=3118
domingo, 31 de agosto de 2008
Imprensa popular: sinônimo de jornalismo popular?
Márcia Franz Amaral
Resumo
Desde a década de 1990, grandes empresas de comunicação vêm lançando jornais destinados a leitores populares. O artigo menciona especificidades dessa imprensa popular e debate as relações que ela estabelece com o jornalismo. Discorre sobre três valores- notícia importantes nesses jornais: o entretenimento, a utilidade e a proximidade. O objetivo é rascunhar alguns contornos do conceito de jornalismo popular e criar pistas para padrões de um jornalismo de qualidade destinado as classes menos favorecidas.
Texto na integra em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R0786-1.pdf
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Jornais eletrônicos do Brasil: a primeira
geração
Telma Sueli Pinto Johnson
O estudo combinou a teoria da difusão de inovações com a teoria do gatekeeping para explorar a primeira geração dos jornais diários brasileiros em operação na Internet. Foi examinada a iferença entre a versão eletrônica e a versão impressa de 18 jornais em termos de tipo e quantidade de conteúdo. Um instrumento de survey foi elaborado para coletar informações sobre as opiniões, atitudes e expectativas dos editores eletrônicos em cargo de chefia –
os gatekeepers eletrônicos no Brasil.Os resultados, que datam de 1997, mostraram que os diários brasileiros começaram a operar na Internet por impulso, sem a identificação de uma real necessidade ou propósito distinto para o novo negócio eletrônico. Além disso, os jornais eletrônicos tinham como alvo a mesma audiência do jornal impresso – as classes média e alta. A preocupação editorial dos gatekeepers era fazer do novo meio uma versão mais ampla, em tempo real, do jornal impresso. A promessa era criar um produto com o imediatismo da TV e do rádio e toda a profundidade do jornal, mais atrativo e conveniente para as classes média e alta do que os jornais impressos. A fórmula, para os primeiros gatekeepers eletrônicos, não colocaria em risco a versão tradicional dos seus jornais impressos.
Texto na integra: http://www.fafich.ufmg.br/gris/biblioteca/artigos/johnson-telma-jornais-eletronicos.pdf/view
Telma Sueli Pinto Johnson é doutoranda em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestra em Ciências da Comunicação pela Southern Illinois University (EUA) e professora substituta do Departamento de Comunicação Social da UFMG. Este trabalho, síntese de minha dissertação intitulada “Brazil’s electronic newspapers: the first generation”, foi traduzido e re-editado para o Grupo de Trabalho da História da Mídia Digital, do IV Encontro da Rede Alfredo de Carvalho, em maio/junho de 2006, São Luiz (MA).
terça-feira, 19 de agosto de 2008
ÁTOMOS & BITS
A sobrevivência dos jornais impressos
Por Carlos Eduardo Lins da Silva em 8/4/2008
O excelente texto de Eric Alterman na revista The New Yorker (edição de 31/3/2008) sobre a vida e a morte dos jornais impressos já foi comentado neste Observatório pelo sempre preciso Luiz Weis [ver "O relógio e o calendário"]. Mas o artigo de Alterman comporta diversas leituras. Embora o seu foco seja, como corretamente apontou Weis, a disputa entre jornalismo impresso e jornalismo online nos Estados Unidos, ele pode provocar muitas considerações sobre o futuro provável dos jornais diários em qualquer lugar do mundo.
Não é pequeno o número de analistas da comunicação que vêm prevendo já há algum tempo o fim dos jornais como algo inevitável. Ninguém é capaz de dizer com certeza o que ocorrerá. Só o tempo dirá.
Mas um pouco de história e bom senso pode moderar um pouco o tom apocalíptico que advém de fatos incontestáveis, como os listados por Alterman em relação ao declínio constante da circulação, faturamento publicitário, grau de influência política dos jornais diários nos EUA e em praticamente todo o mundo. Os únicos índices que parecem subir nas estatísticas vitais do jornalismo impresso, infelizmente, é a idade média dos seus consumidores.
Fim das grandes tiragens
Tudo indica que são caminhos sem retorno. Os tempos áureos dos jornais não devem voltar e iludem-se os brasileiros que estão entusiasmados com o excelente ano de 2007, quando o boom imobiliário decorrente da grande fase da economia do país deu aos grandes veículos impressos lucros excepcionais.
O rádio viveu crise muito semelhante a esta quando surgiu a televisão e também não faltaram os que antecipassem a sua morte. O que se viu foi que o rádio nunca mais voltou a ser o centro das atenções do público, condição de que desfrutou nos anos 1920, 1930 e 1940, mas acabou por encontrar funções sociais relevantes, ainda que mais modestas, sobrevive com galhardia e é em geral um bom negócio.
Todos os meios de comunicação hegemônicos sofreram abalos quando um concorrente direto mais avançado tecnologicamente apareceu (o rádio e o cinema diante da televisão, a TV aberta diante da TV por cabo e por satélite, o disco de vinil diante do CD). Mas raros foram os que simplesmente desapareceram. A grande maioria encontrou fórmulas para se manter no mercado econômico, cultural e político.
O grande tema para o debate sobre o jornal impresso deve ser: qual é a sua fórmula para se manter vivo e relevante. Tentar manter as coisas como sempre foram é adotar a tática do avestruz e sua eficácia deve ser similar. No entanto, parece estar sendo esta a preferência de grande parte dos administradores de jornais impressos, pelo menos no Brasil e em grande parte também nos EUA.
Lá como aqui, a resposta à crise tem sido a de cortar custos (inclusive em prejuízo à qualidade do produto, o que é absolutamente irracional) e manter o padrão de conteúdo de 50 anos atrás, por mais absurdo que isso possa parecer. Os jornais continuam repetindo informações que quase todos os seus leitores já leram, viram ou ouviram na véspera no rádio, na TV ou na internet, como se elas fossem absolutas novidades.
E continuam se dirigindo a um público diversificado, composto por pessoas com interesses e visões de mundo conflitantes e que vêm tendo suas necessidades atendidas com muito mais eficiência pelos veículos que se dedicam cada um a um nicho específico – sejam revistas, emissoras de TV por cabo, rádios ou blogs.
Os jornais impressos precisam dar-se conta de que não há futuro em continuar se dirigindo a esse público geral. O tempo das grandes tiragens acabou. Ou elas continuarão em queda na tentativa de atingir a todos e sabe-se lá a quanto cairão ou elas podem estabilizar-se em torno de um público – menor que o atual – mas que pode se manter graças a uma audiência constante e fiel, satisfeita com os serviços que o veículo lhe presta.
Tratamento superficial
A melhor qualidade da informação e do texto é o grande diferencial competitivo (para usar o jargão mercadológico) que o jornal impresso tem em relação a todos os seus concorrentes. Nem internet, nem blog, nem rádio podem dar ao consumidor essa qualidade superior.
Alterman cita a cultura noticiosa de vários países da Europa, onde desde quase sempre prevaleceu a noção de "narrativas competitivas para comunidades políticas diferentes com jornais individuais refletindo as visões de cada facção"; e ele ainda provoca: "Pode não ser inteiramente por coincidência que essas nações desfrutam de um nível de engajamento político muito superior ao dos EUA".
Pode ser este o caminho para o jornal diário em países como EUA e Brasil, que adotaram o modelo do jornalismo em busca da objetividade, capaz de atender aos interesses de toda a comunidade indistintamente. Esse conceito foi útil, mas seu tempo pode ter sido simplesmente superado e novos caminhos precisam ser encontrados.
Não que os jornais brasileiros devam virar jornais "de partido", como Le Monde ou L´Humanité. Mas eles poderiam restringir radicalmente o escopo temático de sua cobertura informativa, focar em temas de interesse de grupos demográficos mais específicos e tratá-los de modo aprofundado para atender à demanda dessas "comunidades".
Que sentido faz um grande jornal continuar a dedicar três ou quatro páginas diárias para tratar, por exemplo, de futebol de maneira superficial, atrasada e sem atrativos do ponto de vista do torcedor, que já foi atendido muito antes e muito melhor pelos blogs e programas de rádio e TV especializados no assunto?
Por que não usar essas páginas para ir mais fundo em assuntos que são muito mais bem tratados no papel, como pesquisa com células-tronco, aquecimento global, excesso de crédito na economia brasileira, reforma política, os quais também são tratados superficialmente hoje em dia pelos jornais, tão superficialmente quanto o futebol? Por que ser superficial e repetitivo em todos os temas em vez de se especializar em alguns que não têm bom tratamento nos meios adversários?
Estas são apenas algumas idéias rápidas provocadas pelo artigo da New Yorker.